Olá, leitores e usuários da Vaibus! Precisamos debater sobre como a venda online funciona. O meio empresarial vem sofrendo muitas mudanças relacionadas à tecnologia e formas de trabalho. A pandemia do coronavírus acelerou esse processo de transformação que, inevitavelmente, aconteceria. Logo, é preciso acompanhar o futuro dos meios de pagamento, para trazer benefícios para o seu consumidor e, consequentemente, para a empresa.
Muitos empresários ainda têm dúvidas sobre o funcionamento dos meios de pagamento. Outros têm dificuldades de entender sobre o fluxo seguido pelas informações após a realização de um pedido. Principalmente sobre como isso é feito de maneira segura e como esse processo se difere nos mundos físico e virtual.
O que são meios de pagamentos?
Os meios de pagamento são as ferramentas responsáveis pelo caminho que o dinheiro seguirá da conta do cliente até a sua empresa. Nesse sentido, é fundamental que o comerciante conheça bem cada etapa deste processo. Assim, estará mais bem-estruturado para vender mais e de maneira segura, evitando prejuízos como o temido chargeback, por exemplo.
Recentemente, surgiu o PIX que, mais uma vez, balançou todo o mercado. Além disso, a tendência é que esses processos se modernizem cada vez mais, exigindo dos empresários a implementação de sistemas capazes de receber esses métodos de pagamento, com segurança e eficiência.
Como é o funcionamento da venda online?
Precisamos esclarecer alguns nomes e quem é responsável pelo oque antes de propriamente falar em como a sua empresa vai vender no digital.
Emissor: A empresa que gera o cartão é conhecida como emissor e os mais tradicionais são os grandes bancos. São os emissores que detêm dados sensíveis, tais como:
- Números de cartões;
- Códigos de segurança (CVV);
- Senhas;
- Nomes e CPFs de titulares.
Também cabe ao emissor estabelecer o valor conhecido popularmente como limite de cartão. Os cartões emitidos sempre terão uma bandeira como Visa, Mastercard, Elo, entre outras.
Intermediador: Tem três opções o adquirente, subadquirente e o gateway.
As adquirentes são empresas como a Stone e seu papel é liquidar as transações financeiras por meio de cartão de crédito e débito.
Para isso, elas se comunicam com as bandeiras e os bancos emissores de cartão para processar as transações. Quando a compra é aprovada, a adquirente é responsável por receber o dinheiro do banco e repassar ao comerciante no prazo combinado em contrato, normalmente de até 32 dias.
A subadquirente são empresas como o PagSeguro que faz a intermediação de pagamentos entre todas as partes envolvidas. Elas são muito usadas por empresas menores devido à praticidade, já que é possível começar a aceitar pagamentos online com apenas uma integração. Elas também oferecem uma série de vantagens como:
- Processos menos burocráticos;
- Diminuição de chargeback;
- Custo de implementação mais baixo;
- Integração simples.
A subadquirente faz a conexão com as adquirentes, com serviços de antifraude e entrega para a empresa uma solução completa e mais simples de usar.
Além de possuir esses componentes que uma adquirente não proporciona, a subadquirente é mais fácil de implementar, diminuindo custo e tempo de integração. A burocracia para usar o sistema também é menor, pois o credenciamento junto à operadora de cartão já foi feito.
As subadquirentes costumam fazer a cobrança em porcentagem das vendas, algo que varia de 3 a 7%.
O papel do gateway é processar as informações no momento em que a compra é finalizada no checkout. Quando os dados da transação são transmitidos, o gateway se comunica com a adquirente, que contata o banco emissor para verificar se os dados do comprador estão seguros e se há saldo suficiente para realizar a compra.
Quem processa o pagamento é a própria adquirente, o gateway funciona como uma ponte entre as adquirentes e o banco.
Uma vantagem é que o gateway funciona como um terminal, em que a empresa pode, em um único lugar, integrar as adquirentes, antifraude e conciliadores. Assim, há a possibilidade de maior controle sobre as operações, já que o empresário consegue acompanhar em uma só tecnologia cada etapa do processo.
Quando a venda é realizada por meio de um gateway, quem faz o repasse dos recebíveis ao lojista é a própria adquirente, e o prazo também depende do que foi acordado com ela.
Com base no texto, é possível concluir que o mercado de vendas online tem se desenvolvido rapidamente, impulsionado pela pandemia da coronavírus. Nesse sentido, é essencial que os empresários compreendam bem o funcionamento dos meios de pagamento e se adaptem às novas tendências tecnológicas, como o PIX.
Destacamos a importância de conhecer os componentes dos meios de pagamento, como o emissor, intermediador e gateway, e as vantagens que cada um deles oferece. Além disso, aborda a diferença entre adquirentes e subadquirentes, e como elas podem facilitar o processo de vendas online, diminuindo a burocracia e os custos.
Dessa forma, ao compreender como funcionam os meios de pagamento e as ferramentas disponíveis para a venda online, os empresários podem oferecer um processo de compra mais seguro e eficiente para seus clientes, resultando em mais vendas e aumento da receita. Portanto, é importante que as empresas se mantenham atualizadas em relação às tendências tecnológicas.